quinta-feira, 4 de março de 2010

Betânia Andrade ressalta a importância das Tecnologias Sociais para a Convivência com o Semiarido

Viveu-se na última década um grande avanço no reconhecimento e implementação de TSs – Tecnologias Sociais, o que tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, respeitando as culturais locais.

Por ser de reduzido custo, de fácil apropriação e baixa dependência de manutenção as Tecnologias Sociais, tornaram-se preponderantes para a mudança de realidade do semiárido brasileiro. São inúmeras experiências exitosas a partir da reaplicação dessas tecnologias.

No meio rural as Tecnologias Sociais tem fortalecido as organizações comunitárias, reduzindo o êxodo rural, proporcionando independência política, educação popular e ambiental junto às famílias agricultoras beneficiárias que participam ativamente da implementação de todos os seus processos, sentindo-se sujeitos ativos.

Vale destacar que, diante da relevante contribuição das TSs ao desenvolvimento sustentável, faz-se necessário o investimento de recursos públicos para a sua reaplicação em grande escala. A exemplo do P1MC – Programa Um Milhão de Cisternas Rurais implementado pela ASA - Articulação no Semiarido Brasileiro o que tem mudado a paisagem e a vida do povo que mora na zona rural e que, encontra no referido programa a porta de entrada para a inclusão social e a conquista de direitos.

A partir da garantia da primeira água para o consumo humano viabilizada pela cisterna de telhado com capacidade de armazenar 16 mil litros de água, a ASA assumiu outro grande compromisso com a população rural do semiarido, por meio do P1+2 – Programa Uma Terra e Duas Águas, que objetiva a produção de alimentos saudáveis para auto-consumo, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional, bem como a comercialização do excedente produtivo animal e vegetal, para a geração de renda.

Maria Betânia de Andrade Sousa
Coordenadora executiva do CEAT

BAP - Bomba D´água Popular

Barragem Subterrânea

Cisterna Calçadão

Cisterna de Placas

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Nasci em Massapê/Ceará.Filha de uma família de 13 irmãos/ãs, sendo a caçula.Trabalhei na agricultura e na pesca artesanal do camarão. Fui alfabetizada aos 10 anos de idade e, encantei-me com a arte de aprender. Sou graduada em História e curso Direito; tenho um filho. Entrei no movimento sindical rural com 16 anos de idade. Em 1998 assumi a secretaria municipal de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Massapê, ficando até início de 2002.Em 1999 filiei-me ao PT.Fui assessora parlamentar.Eleita conselheira tutelar; fui bolsista da Fundação Carlos Chagas – SP, para trabalhar com grupos de jovens.Estagiária do SOS Corpo - organização feminista de Recife-PE.Desde 2002 passei para a coordenação executiva do CEAT – Centro de Estudos e Apoio ao Trabalhador e à Trabalhadora, com sede em Sobral e atuação em 39 municípios do Ceará, que tem como principal foco a convivência com o semiárido, permanecendo até os dias atuais.Tenho orgulho de Coordenar, na região Norte do Ceará, um dos principais programas sociais–Programa Um Milhão de Cisternas–que viabiliza água potável para as famílias agricultoras que moram em comunidades rurais.