quarta-feira, 31 de março de 2010

Betânia Andrade participa do VII ENCONASA

Betânia Andrade participou do 7º EnconASA – Encontro Nacional da Articulação no Semiárido Brasileiro, realizado em Juazeiro na Bahia, de 22 a 26 de março de 2010 e que teve como tema ASA – 10 Anos Construindo Futuro e Cidadania no Semiárido.

O Encontro Nacional da Articulação no Semi-Árido (EnconASA) foi dedicado à discussão e à avaliação das políticas públicas voltadas para o Semiárido e o fortalecimento das experiências de convivência com a região. O EnconASA foi também um momento de intercâmbio de cultura, valores e conhecimentos entre aqueles/as que buscam, em conjunto, construir um Semiárido mais próspero, onde o acesso à água e à terra seja apenas o primeiro passo para uma vida digna na região.



Betânia Andrade e Crispim Moreira - Secretário Nacional de Segurança Alimentar


segunda-feira, 22 de março de 2010

Prezados/as amigos/as leitores/as: leiam este texto é muito interessante

São as Águas de Março - Dez anos da ASA

Enquanto as obras da transposição do São Francisco avançam, pondo em evidência suas contradições, a Articulação no Semi-árido Brasileiro (ASA), completa dez anos. De 22 a 26 acontecerá o ENCONASA (Encontro Nacional da ASA), em Juazeiro, Bahia.


A ASA trouxe para o cenário nordestino o que alguns estudiosos, inclusive Celso Furtado, já indicaram há muitos anos atrás. É possível “conviver com o clima semi-árido”. E o próprio Celso Furtado, na criação da SUDENE em 1959, já dizia que “as populações mais vulneráveis ao clima eram as dispersas pelo sertão nordestino”. Portanto, ele sabia que o industrial, fazendeiro, pessoas de posse, não sofriam os impactos do clima, porque tinham condição de enfrentá-lo adequadamente.


O que a ASA fez, numa articulação de aproximadamente setecentas entidades, foi pôr em prática - com uma série de tecnologias apropriadas à região, acompanhado por um trabalho educacional -, a lógica de convivência com a região e não de combate à seca. Promoveu dois programas básicos que vão à raiz do problema fundamental dessas populações, isto é, a fome e a sede.


O programa P1MC (Projeto um milhão de cisternas) e P1+2 (Projeto uma terra e duas águas) tem por foco exatamente abastecer essas populações com segurança hídrica e segurança alimentar. As tecnologias de captação de água de chuva, tanto para beber como para pequenos cultivos ou para dessedentar pequenos animais, tem dado um resultado fantástico, mesmo estando longe de serem concluídos. Hoje, segundo dados oficiais, foram construídas aproximadamente 340 mil cisternas para abastecimento humano e outras para cultivar pequenas hortas ou dessedentar animais. O impacto na melhoria da saúde dessas populações, no alívio do trabalho feminino de buscar água, como uma certa estabilidade hídrica – tão simples! – fez com que não ouvíssemos mais falar em “saques, migrações intensas, frentes de emergência”, realidades tão tenebrosas até poucos anos atrás. A positividade dessas tecnologias foi testada e comprovada inclusive pela FIOCRUZ.


Para uma real convivência com o semi-árido seria ainda necessário implementar as adutoras para os centros urbanos, como prevê o Atlas do Nordeste da Agência Nacional de Águas (ANA) e fazer uma reforma agrária adequada ao semi-árido. Porém, o governo Lula priorizou a Transposição de Águas do São Francisco, também retirou poder da sociedade civil – dois projetos citados – para redirecioná-los para prefeituras e governadores. Essa deveria ser a lógica, se não houvesse a indústria da seca até hoje.


Entretanto, há que se caminhar em frente. Diante de novos desafios, como a mudança climática, o “ovo de Colombo” da região semi-árida já foi posto de pé. Apesar de muitas falhas, a ASA tem feito história e tem muito a comemorar, juntamente com cerca de 1,5 milhões de pessoas da região beneficiadas por esse trabalho.
 
Autor: Roberto Malvezzi (Gogó)

Betânia Andrade participa do evento de Lançamento do Pacto Federativo de ATER no CEU - Fortaleza/CE

Autoridades presentes no evento.

Pronunciamento do Exmo. Sr. Ministro do MDA Guilherme Cassel.

Betânia Andrade presenteia o Ministro com produtos do artesanato regional

Betânia Andrade participa de reunião comunidade de Santo Izídio - Morrinhos/CE

Participantes da celebração.


Violeiro fazendo repentes sobre o Semiarido e as Cisternas de Placas.

Betânia Andrade participa da posse da nova diretoria do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santana do Acaraú

Autoridades presentes à solenidade de posse.

Discurso do Presidente do STTR, Acácio Nascimento

Participantes da solenidade de posse.

Betânia Andrade com toda a Diretoria.

Socorro (Diretora) e Betânia Andrade.
quinta-feira, 11 de março de 2010

Betânia Andrade participa de evento alusivo ao Dia Internacional da Mulher realizado pela Associação de Jovens Empreendedores e Fórum Municipal de Convivência com o Semiarido de Morrinhos

Betânia Andrade e o Deputado Federal Eudes Xavier visitam comunidades de Massapê e Morrinhos para discutirem Convivência com o Semiarido

Visita à comunidade de Engenho Velho - Massapê/CE




Visita à comunidade de Paus Brancos- Massapê/CE

Visita à comunidade de Padre Linhares- Massapê/CE

Visita à comunidade de Bela Vista - Morrinhos/CE

Visita à comunidade de Sítio Alegre - Morrinhos/CE
sexta-feira, 5 de março de 2010

08 de março - Dia Internacional da Mulher!

Betânia Andrade participará de eventos alusivos ao dia 08 de março.


Programação


Manhã


Palestra sobre os direitos das mulheres
Local: Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santana do Acaraú


Tarde


Palestra com as mulheres morrinhenses
Local: Morrinhos


Noite


Palestra para mulheres da Associação Comunitária da Rodagem
Local: Massapê


quinta-feira, 4 de março de 2010

Betânia Andrade ressalta a importância das Tecnologias Sociais para a Convivência com o Semiarido

Viveu-se na última década um grande avanço no reconhecimento e implementação de TSs – Tecnologias Sociais, o que tem contribuído de forma significativa para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, respeitando as culturais locais.

Por ser de reduzido custo, de fácil apropriação e baixa dependência de manutenção as Tecnologias Sociais, tornaram-se preponderantes para a mudança de realidade do semiárido brasileiro. São inúmeras experiências exitosas a partir da reaplicação dessas tecnologias.

No meio rural as Tecnologias Sociais tem fortalecido as organizações comunitárias, reduzindo o êxodo rural, proporcionando independência política, educação popular e ambiental junto às famílias agricultoras beneficiárias que participam ativamente da implementação de todos os seus processos, sentindo-se sujeitos ativos.

Vale destacar que, diante da relevante contribuição das TSs ao desenvolvimento sustentável, faz-se necessário o investimento de recursos públicos para a sua reaplicação em grande escala. A exemplo do P1MC – Programa Um Milhão de Cisternas Rurais implementado pela ASA - Articulação no Semiarido Brasileiro o que tem mudado a paisagem e a vida do povo que mora na zona rural e que, encontra no referido programa a porta de entrada para a inclusão social e a conquista de direitos.

A partir da garantia da primeira água para o consumo humano viabilizada pela cisterna de telhado com capacidade de armazenar 16 mil litros de água, a ASA assumiu outro grande compromisso com a população rural do semiarido, por meio do P1+2 – Programa Uma Terra e Duas Águas, que objetiva a produção de alimentos saudáveis para auto-consumo, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional, bem como a comercialização do excedente produtivo animal e vegetal, para a geração de renda.

Maria Betânia de Andrade Sousa
Coordenadora executiva do CEAT

BAP - Bomba D´água Popular

Barragem Subterrânea

Cisterna Calçadão

Cisterna de Placas

Carnaval 2010 em Massapê/CE

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Quem sou eu

Minha foto
Nasci em Massapê/Ceará.Filha de uma família de 13 irmãos/ãs, sendo a caçula.Trabalhei na agricultura e na pesca artesanal do camarão. Fui alfabetizada aos 10 anos de idade e, encantei-me com a arte de aprender. Sou graduada em História e curso Direito; tenho um filho. Entrei no movimento sindical rural com 16 anos de idade. Em 1998 assumi a secretaria municipal de mulheres do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Massapê, ficando até início de 2002.Em 1999 filiei-me ao PT.Fui assessora parlamentar.Eleita conselheira tutelar; fui bolsista da Fundação Carlos Chagas – SP, para trabalhar com grupos de jovens.Estagiária do SOS Corpo - organização feminista de Recife-PE.Desde 2002 passei para a coordenação executiva do CEAT – Centro de Estudos e Apoio ao Trabalhador e à Trabalhadora, com sede em Sobral e atuação em 39 municípios do Ceará, que tem como principal foco a convivência com o semiárido, permanecendo até os dias atuais.Tenho orgulho de Coordenar, na região Norte do Ceará, um dos principais programas sociais–Programa Um Milhão de Cisternas–que viabiliza água potável para as famílias agricultoras que moram em comunidades rurais.